terça-feira, 9 de outubro de 2007

Depois de um tempo sem escrever, tive a brilhante ideia de passar aqui, poderia ser mais brilhante se eu soubesse o que escrever, mas nada me vem na cabeça, só voce.E por que nao falar de voce?Deixa pra outra hora...
É mais facil falar de coisas e pessoas simples do que de voce, falar sobre o mar, o sol e alguns amigos...falar sobre pequenos momentos de felicidade com a familia.Mas falar sobre alguem que a pouco era quase um estranho já complica.Alguem que a pouco era quase um estranho, mas que agora faz a maior diferença na minha vida e nos meus sentimenos, em quase tudo que faço e deixo de fazer.
Então deve ser por isso que textos de amor são tao parecidos, porque é tao dificil falar de alguem, é mais facil estereotipar o amor.É mais facil fazer de um texto de amor uma porçao de palavras bregas.Afinal..o amor é tao brega!
E nesses momentos mais bregas da minha vida, digo com tanta certeza que posso ver muita felicidade nisso.

Um comentário:

Liginha disse...

O seu post me lembrou o poema de Álvaro de Campos...

Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.

Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.

As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.

Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.

Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.

A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.

(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)